quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Infected Mushroom




Sobre vontade, (in)tolerância, diferenças de valores, submissão ao poder e a capacidade que estados e nacionalismos tem de atrofiar autoexpressão e criatividade. #revoluçãopelaarte

Nesta tira: Infected Mushroom, Radica, Vó Só, Seu Nácio e Massas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cogumelos Azuis




Sobre drogas, inocência, autoexpressão , censura e poder como imposição estatal e geracional.
Neste tira: Ventania, Vó Só, Nácio, Represa, Massas e Radica.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Força, Delicadeza e Fragilidade Universal





Sobre a possibilidade de opressão de gerações passadas sobre gerações presentes e futuras, principalmente, sobre a delicadeza necessária, e que muitas vezes não temos, para lidar com os sentimentos de crianças... e sobre alfabetização, desenvolvimento cognitivo na política institucional e a possível insuficiência do sufrágio universal como forma de participação política (não que não tenha sido importante como conquista histórica - ao contrário - ou que seja desnecessário, ou que deva ser abolido, mas talvez precise estar associado a outras formas de participação política e práticas de pertencimento para que tenha força de fato).

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Behemoth, The Evil Loaf of Bread

There are many images of the biblical character Behemoth, who was challenged and won over by Leviathan in the Book of Job, such as William Blake's:


In the biblical world, Behemoth lived on firm ground, Leviathan lived in the underworld waters of the abyss, and the ruling of Behemoth followed the single principle of "no rules, no laws". In this TV show, however, Behemoth is a petite-size pet hippo who theoretically "belongs" to Predator of the Psyche and Sophisticated Pleasures of the Artificial Needs.
But Behemoth doesn't belong to anybody. He would rather think his owners belong to him, but really, in his mind, no one belongs to anybody, period.
DESCRIPTION
Aside from "The Book of Job" and Thomas Hobbes, Behemoth is also partly inspired in Kozo, but his body is a loaf of bread to indicate Hobbes' heretic underlines and his paws are rollerblade wheels
just for the sake of surrealism.
BEHAVIOR
Behemoth, the Evil Loaf of Bread, is, above all other characteristics, a crazy hippo. He will do whatever he wants and the only answer he will ever give anyone is “No say no!” and continue rolling around doing whatever he feels like doing. He´s often moody, pissed off and mischievous, and occasionally might also say "fuck you!" to who or what he considers to be an interesting target to annoy or an obstacle in his way. Behemoth is absolutely sure he is more powerful than the human couple Predator of the Psyche and Sophisticated Pleasures of the Artificial Needs, and that he is the sovereign source of importance not only in Kingdom of Darkness , but of existance as a whole.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sophisticated Pleasures of the Artificial Needs

DESCRIPTION
Born in a decadent aristocratic family, she also represents Rousseau's critic to human dependency on artificial and psychological/unreal (material and emotional) needs for the recognition of unimportant things and attributes. Physically, Sophisticated Pleasures represents many (often dismembered) sides to the same story, evoking surrealism. Her hair is in the reverse position of jonic-style helenic columns, which resemble parchments. She wears tiny vinyl skirts with spiral endings, seaweed dresses, a possum pin and cockroach killer shoes. The lower half of her body is always underwater and the upper half is in the stratosphere. She smokes narghiles and floats languidly in the hights of air or in the depths of water.



BEHAVIOR
Sophisticated Pleasures of the Artificial Needs likes all types of drugs and is always divided between two choices: selfish demands for recognition of her endless and exaggerated material, emotional and psychological issues, on one side, and masoquism on the other. The key word to understand her is manipulation. She often threatens to divorce Predator of the Psyche, her beloved husband, who she loves, fears, and sweetly calls "Dandy Man".

sábado, 28 de maio de 2011

Predator of the Psyche

If the body can be a natural and spontaneous source of pleasure, in his opinion…

DESCRIPTION
Flame eyes in different directions. Coffin goatie, coffin mouth, dagger teeth (inspired in Aleister Crowley and Lady Frieda Harris's 9 of Spades Card in the Thoth Tarot Deck):


Evil mind and destructive actions. No body. No heart. Material existence consists solely of an ectoplasmic floating head that represents the mind.

His spirit reminds us of Lord Henry Wotton (Harry in Oscar Wilde's Picture of Dorian Gray) and his voice sounds like something between Sir Christopher Lee’s and Andrew Eldritch's , his sentences are fearful and threatening and always backed by the sound of tortured souls screaming.

BEHAVIOR
Predator of the Psyche is a sabotaging force of human nature, destined to bring unhappiness, as an evil-minded spirit that lives inside the mind and makes the person believe she/he is nothing but the mind itself (and very frequently, that life should be nothing but fulfilling mind trips and playing mind games). He is a son-of-a-bitch villain that haunts the inner worlds of each individual life. From cradle to grave he will haunt you, his voice will threaten and weaken you, his advices intend to destroy the healthy and wondrous experiences you might be willing to live. The fundamental goal of his existance is to kick your ass as much as he can. When he is around, cruelty never ceases. To think he might change is just another trick Predator of the Psyche plays, in order to get more opportunities to kick your ass again.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

KINGDOM OF DARKNESS: The Hobbesian Realm of Ignorance and Denial

O Sufrágio é aficcionado por televisão, fica hipnotizado diante da tela, e se a família deixar, passa o dia inteiro ali absorvendo conteúdos.


Seu programa preferido é em inglês e se chama KINGDOM OF DARKNESS: The Hobbesian Realm of Ignorance and Denial ("REINO DAS TREVAS: O Reino Hobbesiano da Ignorância e da Negação"). O nome do programa é inspirado (e não é, de forma alguma, uma descrição literal) da Parte IV do Leviatã de Thomas Hobbes, que descreve o Reino das Trevas como um âmbito de ignorância ligada à incapacidade de interpretação das escrituras sagradas cristãs. A observação deste aspecto do pensamento de Hobbes deve ser sempre historicamente situada, e até hoje não há consenso entre os especialistas se Hobbes era um herege ou um cristão heterodoxo.
Pessoalmente, acho que ele herege mesmo.
O que interessa no programa de TV preferido do Sufrágio, porém, é a inspiração do nome KINGDOM OF DARKNESS na natureza essencialmente mental do cenário, seja pela referência aos vazios trazidos pela ignorância, seja pela tensão gerada pelo uso excessivo da mente.

As principais personagens do programa de TV KINGDOM OF DARKNESS são o casal sem filhos Predator of the Psyche ("Predador da Psique") e Sophisticated Pleasures of the Artificial Needs ("Prazeres Sofisticados das Necessidades Artificiais"), cujo animal de estimação é um hipopótamo anão chamado Behemoth, The Evil Loaf of Bread ("Behemoth, O Pãozinho do Mal").

Predator of the Psyche deve seu nome à obra Mulheres que Correm com os Lobos de Clarissa Pinkola Estés (Capítulo II: A Tocaia ao Intruso: O Princípio da Iniciação, sobre a fábula do Barba Azul).

Sophisticated Pleasures of the Artificial Needs tem seu nome inspirado no Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens de Jean-Jacques Rousseau:

"A extrema desigualdade na maneira de viver, o excesso de ociosidade de uns, o excesso de trabalho de outros, a facilidade de irritar e satisfazer nossos apetites e nossa sensualidade, os alimentos muito requintados dos ricos, que os nutrem com sucos excitantes e os afligem com indigestões, a má nutrição dos pobres, que chega muitas vezes a faltar-lhes,obrigando-os a sobrecarregar avidamente o estômago quando podem, as vigílias, os excessos de toda espécie, os transportes imoderados de todas as paixões, as fadigas e o esgotamento de espírito, os pesares
e as penas sem número que se experimentam em todos os estados e que perpetuamente arruinam as almas: eis os funestos fiadores de que a maior parte dos nossos males são nossa própria obra..."

- Jean-Jacques Rousseau
"Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens"

O nome do hipopótamo anão Behemoth, the Evil Loaf of Bread, é inspirado na figura bíblica do Livro de Jó utilizada por Hobbes principalmente - mas não apenas - para descrever o período de guerras civis na Inglaterra de sua época em Behemoth ou o Longo Parlamento.


A trilha sonora de abertura do programa é a música "Cult of Personality", da banda Living Colour, que critica atitudes de veneração e cujo vídeo oficial apresenta o uso de meios de comunicação de massa para teleguiar indivíduos e diluí-los em multidões anônimas.

Cult of Personality
Living Colour

“And during the few moments that we have left, we want to talk, right down to
earth, in a language that everybody here can easily understand.”
Malcolm X

Look in my eyes, what do you see?
the Cult of Personality
I know your anger, I know your dreams
I've been everything you wanna be ohhh…
I'm the Cult of Personality
Like Mussolini and Kennedy
I'm the Cult of Personality
The Cult of Personality
The Cult of Personality

Neon lights, Nobel Prize
When a mirror speaks, the reflection lies
You won't have to follow me
Only you can set me free

I sell the things you need to be
I'm the smiling face of your T.V. ohh…
I'm the Cult of Personality
I exploit you; still you love me
I tell you one and one makes three ohh…
I'm the Cult of Personality
Like Joseph Stalin and Gandhi ohh…
I'm the Cult of Personality
The Cult of Personality
The Cult of Personality

Neon lights, Nobel Prize
When a leader speaks, that leader dies
You won't have to follow me
Only you can set you free

You gave me fortune, you gave me fame
You gave me power in your God's name
I'm every person you need to be ohh…
I'm, the, Cult, of, Per, Son, Al, Ity

I am the Cult of (x8)
Personality

“Ask not what your country can do for you…” (John F. Kennedy)
“The only thing we have to fear, is fear itself.” (Franklin D. Roosevelt)

OBS: Agradeço a assessoria jurídica do meu amigo Alexandre na construção deste post :-)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Imunização Racional




Sobre rotatividade de quadros partidários na política institucional; poder (intelectual e/ou político) que sobe à cabeça... e seus opostos dionisíacos (#imagination is more important than knowledge).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Luzes, Trevas e Caleidoscópios




Sobre a limitação da ideia de intensidade de preferências ... e sobre noções de paz como movimento incessante de expressão da diversidade que desafiam visões tradicionais de paz como silêncio e autocontenção (#paz sem voz não é paz, é medo)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Igualdade e Diferenças





Sobre pretensões de igualdade e diferenças de tratamento , idades e gêneros... entre outras questões, como medo do imprevisível; estado(e espírito) armado(s); diferentes tipos de democracia; vigilância; tolerância e diversidade.

domingo, 10 de abril de 2011

Brutalidade, Estratégia e Burguesia





Sobre... Estado Nacional e Democracia Representativa #whatelse

quarta-feira, 16 de março de 2011

O Som e a Fúria

Pop Iconography for all ;-)
Proud Mary by Credence
Proud Mary with Tina Turner, Elton John & Cher

Mobilização de massas pela democracia eleitoral com pluralidade de partidos no Brasil...
OBS: Infelizmente, há outras formas de mobilização de massas, por partido único, como o totalitarimo nazista :-(
OBS 2: Mas felizmente, também há formas maravilhosas de mobilização de massas pela criatividade e alegria de viver do bom ritmo, do bom som, do bom show...





Sobre as relações entre afetos e mobilização de massas na política , na música... e... sobre fortuna e virtú em Maquiavel e estereótipos de gênero.

segunda-feira, 7 de março de 2011

As Tatuagens Iradas, ou Sobre o Amor





Sobre a intensidade de sentimentos da vida privada e a severidade da razão na vida pública, ou... sobre autoridade e manipulação.

domingo, 16 de janeiro de 2011

A Tatuagem Irada (ou Sobre a Liberdade)





Sobre liberdade individual e Estado tutelar.
Uma homenagem às tatuagens, a John Stuart Mill e Harriet Taylor.
OBS: Ver a obra Sobre a Liberdade em campos mais amplos que o do utilitarismo é muito legal...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Reflexão sobre Represar e Radicalizar

Conversando com uma amiga sobre esse blog, ela disse que muitas mulheres podem se identificar com a Represa (claro que sim, em si mesmas ou em mães e avós, eu acho... para isso a personagem foi concebida, para mostrar esse lado "represa" das mulheres em sociedades modernas). Mas que ela tem uma simpatia especial pela Radica, rsrs... é claro, a Radica é livre, às vezes até chegar ao ponto da arrogância, pois inverte papéis e muitas vezes se acha superior à mãe, mas em geral, ela é principalmente feliz, enquanto a Represa é duplamente aprisionada: tanto no sentido de encarceramento em papéis impostos, quanto de presa acuada por caçadores. E ninguém quer ser uma pessoa aprisionada ou pronta para o abate.

Acho que uma semelhança entre Represa e Radica é que as duas são amorosas, cada uma do seu jeito. Por outro lado, no que tange à intimidade profunda da vida privada, às vezes amamos livremente, como é o caso da Radica, mas muitas vezes represamos por amor, no sentido de só doar sem saber ou querer receber. E sem o fluxo de dar e receber amor, ninguém vive, mas sem liberdade também não. Tudo bem que sem liberdade se sobrevive, e sem amor nem isso, mas para quem quer ter uma vida plena, a liberdade é essencial, e a Represa não parece vivê-la tão plenamente assim, sendo seu amor, muitas vezes, de mão única. Contudo, no que se refere a questões institucionais, a Represa simboliza máscaras da democracia representativa, independente deste amor em estilo Deméter. E a Radica, composta por várias dimensões conjugadas em uma só pessoa, representa visões mais contemporâneas de indivíduos internamente plurais e da própria política, e não apenas da ideia clássica de democracia, ou mesmo da democracia radical moderna.

Pães e Cães No. 2





Sobre reprodução geracional do machismo tanto por vítimas quanto por agressores, formalidade das instituições racionais-legais e a possibilidade de desvio de recursos públicos por elites políticas.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Xutos & Pontapés





Sobre xutos&pontapés, instituições representativas, pensamento político de Hannah Arendt e maternidade.